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Empresas do PIM são reconhecidas por contribuição à bioeconomia

Bioeconomia

Programa coordenado pelo Idesam já apoiou mais de 74 iniciativas nos últimos 5 anos 

Texto: Imprensa Idesam
Foto: TakeFilms/FIINSA

O Idesam reconheceu as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e que se destacaram no apoio ao Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), uma iniciativa que visa promover a sustentabilidade e a inovação na região. Ao longo dos últimos cinco anos, essas empresas contribuíram com recursos para o desenvolvimento de mais de 74 iniciativas, além de ajudar a criar quase 40 novos negócios relacionados à sociobiodiversidade da Amazônia. Além delas, a CNP Seguradora também recebeu a homenagem. 

 O evento de reconhecimento, realizado na 3ª edição do Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia (FIINSA), homenageou as empresas do PIM que aportaram seus recursos de P&D da Lei de Informática no programa, coordenado pelo Idesam sob supervisão da Suframa. As empresas homenageadas neste ano foram a  Digiboard EletrônicaGBR ComponentesFoxconnFlexTesa BrasilOX da AmazôniaSamsungDensoSyntpaper e CNP Seguradora

Homenagem aos Parceiros da Bioeconomia, durante o FIINSA. Foto: TakeFilms

Segundo Carlos Koury, diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam, esses parceiros estratégicos foram fundamentais para transformar a bioeconomia em uma área promissora para a economia local, apoiando iniciativas que buscam explorar as potencialidades da biodiversidade da Amazônia de forma sustentável. “Nós gostaríamos de reconhecer esses atores que se dispõem a fazer essa integração, essa nova forma de relacionamento com o ecossistema”, afirmou Koury. “Mais do que reconhecer, a gente quer poder contribuir e colaborar com os agentes de inovação, fazendo um debate que seja rico nas percepções de cada um, do porquê desse movimento, dessa integração”, completou. 

Entre os resultados alcançados, destacam-se os mais de 150 produtos, processos e serviços inovadores desenvolvidos para fortalecer a economia do interior da Amazônia. Para Koury, esses números refletem o impacto positivo das empresas no avanço da bioeconomia e na geração de emprego e renda para a região. 

Troféu elaborado pela movelaria ILC, negócio comunitário na RDS do Uatumã/AM. Foto: TakeFilms

Investimento em Inovação e Diversificação Para empresas como a GBR Componentes, o foco na bioeconomia não apenas representa uma forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável, mas também uma estratégia de diversificação e inovação. Rebecca Garcia, da GBR, falou sobre o processo de integração com a bioeconomia e os resultados alcançados. “A GBR sempre teve um olhar de diversificar aquilo que a gente faz. E a gente entende que a vocação da nossa região são as matérias-primas regionais da Amazônia”, disse. Garcia destacou a importância de desenvolver produtos à base de recursos locais, como o óleo essencial de andiroba, e o impacto disso na criação de um diferencial competitivo para os negócios. 

“Investimento, pesquisa e desenvolvimento é importantíssimo, mas a gente quer ver isso se transformar em nota fiscal, em produto, porque é isso que vai gerar emprego e renda para a nossa região”, acrescentou Rebecca, destacando o compromisso da GBR com a transformação de pesquisa em produtos de mercado.  

O comprometimento com a Amazônia é uma característica compartilhada por muitas das empresas do PIM que participaram do evento. Thiago Alves, representante da Flex, destacou a importância de apoiar a inovação local, especialmente em um mercado global competitivo. “Fazer indústria aqui na Amazônia é muito difícil. Nossos concorrentes são os chineses, e é bem apertado”, afirmou Alves. No entanto, ele enfatizou que a Flex, como empresa amazonense, tem um compromisso profundo com a região, ressaltando que a companhia tem um envolvimento diário no processo de retribuir à terra o que recebe dela. 

Saiba mais informações sobre os projetos, acessando o Portal de Bioeconomia